Icterícia: entenda o diagnóstico de Lua, filha de Viih Tube e Eliezer

Pediatra explica que o sintoma é considerado ‘normal’ e afeta cerca de 80% dos recém-nascidos. Bebe nasceu no último dia 9

O bebê mais esperado do ano está entre nós! A filha de Viih Tube e Eliezer nasceu nesta quinta-feira, 13/4, e chegou dando um pequeno susto nos pais.

Lua foi diagnosticada com icterícia e precisou fazer um tratamento de fototerapia antes de deixar a maternidade: “Meu coração doeu, porque não é fácil, mas conseguimos e tivemos alta depois”, relatou nas redes sociais.

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Mas o que é icterícia?

De acordo com a Dra. Mônica Vilela Carceles Fráguas, pediatra e neonatologista, trata-se de um sintoma, no caso dos bebês, e pode indicar uma doença quando diagnosticada na fase adulta, como hepatite, um problema no fígado ou no sangue.

O nome e o aspecto podem assustar os mais desprevenidos, mas a médica afirma que não há motivo para grandes preocupações: não causa dores, tem resolução espontânea e não é contagiosa. “Tanto que, aproximadamente, 80% dos recém-nascidos têm algum grau de icterícia nos primeiros dias”, tranquiliza.

O que causa esse sintoma?

A pediatra Dra. Patrícia Tosta detalha que a icterícia é decorrente do acúmulo de bilirrubina no organismo. A substância, de pigmento amarelo, vem da destruição dos glóbulos vermelhos do sangue, um processo normal. E é durante essa distribuição que a bilirrubina é processada pelo fígado e eliminada na urina e fezes.

Acontece que, no recém-nascido, quando essa substância é acumulada em maior volume, deixa a pele com uma coloração amarelada, resultando em um quadro de icterícia fisiológica. Nesse caso, ela pode apresentar sinais entre o segundo e terceiro dia de vida e deve desaparecer em até 10 dias.

No entanto, existem causas não fisiológicas. A Dra. Mônica explica que isso ocorre quando a mãe tem o tipo sanguíneo O e o bebê é do tipo A ou B, por exemplo: a incompatibilidade sanguínea, ou ABO, pode resultar em um quadro mais prolongado, sendo mais intenso em bebês prematuros.

Como detectar a icterícia?

A cor amarelada da pele, mucosa ou olhos pode acender um alerta vermelho, mas é com um exame de sangue que se detecta, de fato, o quadro. A Dra. Mônica conta que, em quem não tem icterícia, a taxa de bilirrubina costuma ser de 0%, na maioria das pessoas, ou de até 0,5% em casos raros.

“Para o bebê, [esse valor] pode ser de 7 a 20% e subir até 30%, que já é um quadro muito mais grave. A gente nunca quer que ela chegue perto de 20%”.

Como é o tratamento?

Em alguns bebês a resolução se dá de forma espontânea, quando ele está metabolizando rápido e o fígado elimina a bilirrubina facilmente. Em outros casos, porém, ocorre uma lentidão no metabolismo, eles ficam amarelados e precisam passar por uma fototerapia, ou “banho de luz”.

“Existem vários dispositivos que emitem uma luz azul, que degrada a bilirrubina. Em geral, o bebê fica com a pele exposta, apenas de fralda e com proteção ocular”, explica a Dra. Patricia.

O tratamento é feito no quarto da mãe, para que a amamentação não seja prejudicada. Dependendo da gravidade, o procedimento pode se estender por cerca de 5 dias, mas são quadros mais raros. No caso de Viih Tube, Lua se recuperou em poucas horas e teve alta no mesmo dia!

 

Fonte: http://bit.ly/3PRBfpb

Acessado em 24 de janeiro de 2025

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